17.12.10

ladotriste18

w_ladotriste12

10.12.10

w_substracionismo

5.12.10

surreal

w_DOR

26.11.10

dogslife

w_DOGS LIFE 01

15.10.10

w_XRAY

14.10.10

13.10.10

ladotriste17

w_ladotriste11

12.10.10

8.10.10

ladotriste17

w_ladotriste10

5.10.10

sr. mondrongo

mondrongo

20.9.10

w_ladotriste09

29.8.10

pindura 2011

w_pindura2011
Ilustração para o Calendário Pindura 2011

14.8.10

w_allweneedislove

4.8.10

w_adotriste09
HQ publicada na Revista Aldeota.

27.6.10

w_ladotriste07
HQ publicada na Revista Aldeota.

23.6.10

Gibiteca de Fortaleza Ano I

80anoshq
O Quadrinho Cearense em Perspectiva*

Gibiteca de Fortaleza comemora 1°Ano de atividades com Painel que registra 80 anos de histórias em quadrinhos do Ceará e bate-papo com dois dos mais importantes nomes da Nona Arte cearense: Jesuíno e Mino.

50 reproduções compõem um painel da produção de histórias em quadrinhos realizadas no Ceará, ao longo das décadas. A mostra permanente que ficará em cartaz na Gibiteca de Fortaleza faz parte do projeto de mapeamento histórico e contemporâneo da produção de HQs desenvolvido pela Gibiteca e contribui para a promoção dos autores cearenses.

O painel é composto por imagens de histórias em quadrinhos e capas de publicações diversas de 50 artistas, entre os quais: Luiz Sá (1907-1979), Mino, Marcus Francisco (1950-1980), Fernando França, Geraldo Jesuino, Falcão, Fernando Lima, Silas Rodrigues (Oficina de Quadrinhos-UFC), Kazane, Klévisson Viana, Quintino, Fernando Rodriguez, Marcello Degreath, F. Hélio, Newton Silva, Jefferson Portela, Valber Benevides & Flávio Paiva, Weaver Lima, Elvis, Marcílio S., Mychel, Lupin, João Belo, Júlio Belo, Alexandre Vidal, Daniel Brandão, Geraldo Borges, JJ Marreiro, Caetano Neto, Glauco Sobreira, Guabiras, Franklin Stein, Valdeci Carvalho, Vitor Batista, Denilson Albano, Rachel Lacerda, Tiago Amora, Thyago, Julião Jr., Lincoln, Luimar, Everton Silva, Saulo Tiago, Dom Cabral, Fabiola Martins, Fred Macedo (nova Oficina de Quadrinhos-UFC), Hemetério & Olinto.


Sábado, dia 26 de Junho de 2010, das 14h as 18h
Biblioteca Dolor Barreira, na Av. da Universidade, 2572 – Benfica. (85) 3105.1299 http://gibitecadefortaleza.wordpress.com/
* txt de Paulo Amoreira

19.6.10

machismo engajado

w_ladotriste06
HQ publicada na Revista Aldeota.

11.6.10

dia dos namorados (ou dos solteiros convictos)

w_diadosnamorados
HQ publicada na Revista Aldeota.

10.6.10

brejo das borboletas

w_sertao
desenho feito durante uma viagem à Banabuiú, que significa em tupi-guarani, Brejo das Borboletas, terreno onde desenvolvo meu projeto de graduação em arquitetura, uma ecolvila no semi-árido, que busca melhorias na relação do homem com a biorregião da Caatinga.

26.5.10

w_por quase nada 01

HQ feita para a Semana do Meio Ambiente que acontece entre os dias 1º e 5 de junho.

25.5.10

w_ladotriste05

17.5.10

w_ladotriste04
HQ publicada na Revista Aldeota.

11.5.10

peça o seu!

W_BOTTON

23.4.10

w_ladotriste01

tirinha publicada na Revista Aldeota #9!

5.4.10

fogo na babilônia

w_fumaça
Ilustração editorial para a Revista Aldeota #8.

2.4.10

regime empregocrata

w_emprego
ilustração publicada na revista Aldeota #7

25.3.10

24.3.10

motel 90

W_cartaz motel 90 (2)

16.3.10

W_BIGODINHO

11.3.10

w_oswaldo2

6.3.10

W_ladotriste02
tirinha publicada na Revista Aldeota

3.3.10

Programação de Março da Gibiteca Municipal

dia 06 de março 16h
Primeira reunião do Fórum de Quadrinhos do Ceará com interessados e coletivos

dia 13 de março 16h
Bate-papo com o pessoal do Baião Ilustrado

dia 20 de março 16h
Lançamento da Graphic Novel 7Dayz com Vitor Batista

dia 27 de março 10h
Arte nos jogos digitais com Victor Ramon Maia Feitosa

A Gibiteca de Fortaleza funciona das 08 às 21h – de segunda à sexta e das 09 às 12h e das 13 às 17h no sábado, dentro da Biblioteca Dolor Barreira, na Av. da Universidade, 2572 – Benfica. (85) 3105.1299 http://gibitecadefortaleza.wordpress.com/

2.3.10

inspire, expire

w_respiração
Vocês vão perceber que precisam de muito pouco para manter a mente e o corpo saudáveis.

24.2.10

W_barba

6.2.10

W_cadernoaldeia2

*trechos do caderno de viagem à Novo Hamburgo - RS participar do FSM 2010.

5.2.10

W_craque

ensapam

W_ensapamsorrir

~ eunãosouautoridadeparamorte ~

16.1.10

pessimotimismo

w_diaz

w_malestar

8.1.10

w_rambo
*Rambo, o pinscher da mamãe.

3.1.10

overdose

W_informação2

2.1.10

o grão de feijão cor-de-rosa

w_grao

auto-retrato

w_autoretrato
como é difícil se autoretratar, sinceramente não sei se estão parecidos!

Os Quadrinhos Autorais

Artigo escrito para a Oficina de Quadrinhos Autorais.

Assim como na música, existe uma categoria autoral dentro da produção de histórias em quadrinhos que, em cada canto do mundo e em cada artista, se exprime de forma singular. Há alguns anos, quando a internet abriu as mentes e nos fez enxergar em outras direções houve uma redescoberta e uma renovação na produção das histórias em quadrinhos autorais ao redor do mundo. Antes, obras dessa natureza, eram raras e muitas vezes estavam restritas a certos guetos.

A ascendente produção das histórias em quadrinhos, desde o aparecimento do jornal impresso no final do século XIX, vivenciou bem de perto o período de censura dos anos 50 nos EUA. Foram escritos livros sobre o mal que essa mídia causava na mente dos jovens a ponto de provocar males sociais como atos de vandalismo e delinqüência, resultando na queima de montanhas de quadrinhos em público e a criação de um “código de autoridade”, que passou a restringir o conteúdo das publicações mais populares do mundo. Muitas editoras faliram ou tiveram que se adequar ao código, que proibia o uso de gírias e roupas sensuais, para citar exemplos. A imagem negativa propagada por essa campanha foi tão grande que ainda hoje muitos pais se preocupam quando seus filhos começam a ler “outros” quadrinhos. Em reação a esse código, o aparecimento da revista MAD, ainda nos anos 50, editada por Harvey Kurtzman, que em suas páginas retratava cinicamente com humor uma sociedade americana abobalhada, criou o terreno fértil para o furioso Comix Underground da década seguinte. Foram autores como Crumb, Williams, Griffin, Shelton os primeiros a publicar seu material de forma independente. Olhando bem para o passado a partir desse ponto da história, não será difícil perceber que os quadrinhos, desde o seu nascimento, sempre foram produzidos sob a influência direta dos acontecimentos da realidade urbana, captavam o espírito do momento e se aproximavam de quem estava antenado na mesma frequencia. Por isso os anos 60 são os mais importantes para essa resistência dentro dos quadrinhos. Um período marcado por guerras e repressão, crise que resultou em grande fervor criativo da juventude daquele período.

Assim como os Beatles ou o Google, os quadrinhos underground repercutiram de forma assombrosa em pouco tempo, enraizando-se nas diversas culturas, influenciando a identidade dos jovens ao lado da música, do cinema, do surf, do graffiti, etc. no mundo inteiro, inclusive no Brasil e na Europa. O aparecimento de bons artistas de histórias em quadrinhos é uma constante. Moebius, Crepax, Manara despontavam na Europa. Henfil, Angeli, Laerte, Fabio Zimbres, Adão através das revistas como Balão, O Pasquim, Chiclete com Banana, Animal, Dumdum e tantas outras, demonstram que o Brasil sempre esteve em conexão com sua produção vanguardista de histórias em quadrinhos. Mais recentemente a internet revelou-nos novos autores brasileiros como André Dahmer, Rafael Sica, Caco Galhardo, Allan Sieber, Arnaldo Branco, o argentino Liniers e diversos franceses, italianos e espanhóis.

Os quadrinhos autorais são os que se revigoram a cada geração e absorvem as mudanças da sociedade, alimentam-se das experiências de outras linguagens artísticas como a música, a literatura, o cinema, as artes plásticas e são movidos pela paixão de quem os faz, pessoas com algo a dizer no momento. Cada vez mais aparecem histórias em quadrinhos que exprimem vontade de estabelecer relações de intimidade com o leitor e de convidá-lo à reflexão, livres para recriar estéticas com ampla possibilidade para a expressão artística. Por ser uma mídia de grande facilidade técnica e imenso carisma no imaginário popular, ela cumpre bem o seu papel de ser um veículo artístico que conecta os seres humanos.