17.12.10
10.12.10
5.12.10
26.11.10
15.10.10
14.10.10
13.10.10
12.10.10
8.10.10
5.10.10
20.9.10
29.8.10
14.8.10
4.8.10
27.6.10
23.6.10
Gibiteca de Fortaleza Ano I
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por
Vitor Batista
às
13:18
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19.6.10
11.6.10
dia dos namorados (ou dos solteiros convictos)
HQ publicada na Revista Aldeota.
por
Vitor Batista
às
07:52
5
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10.6.10
brejo das borboletas
desenho feito durante uma viagem à Banabuiú, que significa em tupi-guarani, Brejo das Borboletas, terreno onde desenvolvo meu projeto de graduação em arquitetura, uma ecolvila no semi-árido, que busca melhorias na relação do homem com a biorregião da Caatinga.
por
Vitor Batista
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09:07
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26.5.10
HQ feita para a Semana do Meio Ambiente que acontece entre os dias 1º e 5 de junho.
por
Vitor Batista
às
11:41
16
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25.5.10
17.5.10
11.5.10
23.4.10
5.4.10
fogo na babilônia
Ilustração editorial para a Revista Aldeota #8.
por
Vitor Batista
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08:28
3
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2.4.10
regime empregocrata
ilustração publicada na revista Aldeota #7
por
Vitor Batista
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11:13
1 manifestações
25.3.10
24.3.10
16.3.10
11.3.10
8.3.10
6.3.10
3.3.10
Programação de Março da Gibiteca Municipal
por
Vitor Batista
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07:12
1 manifestações
2.3.10
inspire, expire
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por
Vitor Batista
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05:24
5
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24.2.10
6.2.10
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Vitor Batista
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09:01
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5.2.10
16.1.10
8.1.10
3.1.10
2.1.10
auto-retrato
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por
Vitor Batista
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08:30
3
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Os Quadrinhos Autorais
A ascendente produção das histórias em quadrinhos, desde o aparecimento do jornal impresso no final do século XIX, vivenciou bem de perto o período de censura dos anos 50 nos EUA. Foram escritos livros sobre o mal que essa mídia causava na mente dos jovens a ponto de provocar males sociais como atos de vandalismo e delinqüência, resultando na queima de montanhas de quadrinhos em público e a criação de um “código de autoridade”, que passou a restringir o conteúdo das publicações mais populares do mundo. Muitas editoras faliram ou tiveram que se adequar ao código, que proibia o uso de gírias e roupas sensuais, para citar exemplos. A imagem negativa propagada por essa campanha foi tão grande que ainda hoje muitos pais se preocupam quando seus filhos começam a ler “outros” quadrinhos. Em reação a esse código, o aparecimento da revista MAD, ainda nos anos 50, editada por Harvey Kurtzman, que em suas páginas retratava cinicamente com humor uma sociedade americana abobalhada, criou o terreno fértil para o furioso Comix Underground da década seguinte. Foram autores como Crumb, Williams, Griffin, Shelton os primeiros a publicar seu material de forma independente. Olhando bem para o passado a partir desse ponto da história, não será difícil perceber que os quadrinhos, desde o seu nascimento, sempre foram produzidos sob a influência direta dos acontecimentos da realidade urbana, captavam o espírito do momento e se aproximavam de quem estava antenado na mesma frequencia. Por isso os anos 60 são os mais importantes para essa resistência dentro dos quadrinhos. Um período marcado por guerras e repressão, crise que resultou em grande fervor criativo da juventude daquele período.
Assim como os Beatles ou o Google, os quadrinhos underground repercutiram de forma assombrosa em pouco tempo, enraizando-se nas diversas culturas, influenciando a identidade dos jovens ao lado da música, do cinema, do surf, do graffiti, etc. no mundo inteiro, inclusive no Brasil e na Europa. O aparecimento de bons artistas de histórias em quadrinhos é uma constante. Moebius, Crepax, Manara despontavam na Europa. Henfil, Angeli, Laerte, Fabio Zimbres, Adão através das revistas como Balão, O Pasquim, Chiclete com Banana, Animal, Dumdum e tantas outras, demonstram que o Brasil sempre esteve em conexão com sua produção vanguardista de histórias em quadrinhos. Mais recentemente a internet revelou-nos novos autores brasileiros como André Dahmer, Rafael Sica, Caco Galhardo, Allan Sieber, Arnaldo Branco, o argentino Liniers e diversos franceses, italianos e espanhóis.
Os quadrinhos autorais são os que se revigoram a cada geração e absorvem as mudanças da sociedade, alimentam-se das experiências de outras linguagens artísticas como a música, a literatura, o cinema, as artes plásticas e são movidos pela paixão de quem os faz, pessoas com algo a dizer no momento. Cada vez mais aparecem histórias em quadrinhos que exprimem vontade de estabelecer relações de intimidade com o leitor e de convidá-lo à reflexão, livres para recriar estéticas com ampla possibilidade para a expressão artística. Por ser uma mídia de grande facilidade técnica e imenso carisma no imaginário popular, ela cumpre bem o seu papel de ser um veículo artístico que conecta os seres humanos.
por
Vitor Batista
às
05:08
2
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